13.10.11

Ela estava tomando café na varanda no fim da tarde, de repente o celular toca. Ela reconhecia aquele número, era ele, ela havia apagado seu nome e número dos contatos mas ele ainda permanecia vivo em sua mente. Ela deixou que o celular tocasse, uma de suas mãos segurava a xícara de café que quase derramava com o tremor da garota, e a outra mão segurava o celular. Ela olhava fixamente para o número na tela, sua mão coçava para atender e seu coração batia rápido, mas ela não atendeu. A vontade que ela tinha de ouvir aquela voz dele era grande, aquela voz meia rouca, meia grossa, meio homem meio moleque. Mas o orgulho gritava dentro da cabeça da menina e ela não atendeu. A menina sentou-se na cadeira de balanço com o café na mão e pôs o celular no colo, seu coração ainda batia de forma muito acelerada, estes eram os efeitos que ele causava a ela, mesmo que ela não quisesse percebeu apenas ele poderia faze-la feliz, e percebeu que o tempo não apagaria o amor que ela sentia por ele, o amor era forte e assim como o café em sua mão, apenas esfriaria…mais continuaria ali”

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