25.12.14
23.12.14
22.12.14
Anjo significa amigo. Anjo é a palavra que chega mais perto para definir o que é amigo. Amigo não é aquele que se afasta nos momentos de loucuras… Amigo é aquele que se aproxima para viver um momento de loucura com você. Amigo não é aquele que lhe faz chorar… Amigo é aquele que quando você está prestes a chorar, lhe faz sorrir. Amigo é como um guia, você me entende? Guia lhe mostra os caminhos que você desconhece, que você precisa percorrer… É assim. Amigo não é aquele que lhe faz juras e promessas…. Amigo é aquele que ao invés de prometer, já faz. Amigo é anjo. Anjo é amigo
Sabe as vezes quando eu me canso de tudo e de todos , eu venho para um cantinho aqui da casa , que muitos chamam de ” um canto qualquer ensolarado ” mais eu chama de meu cantinho . Pode parecer bobo mais pra mim não , é aqui que eu olho para o céu deixo minha mente vazia como se tudo que eu passo todos os apertos que eu passo fora da li nunca tenham acontecidos . Ali é só eu e o céu a me olhar sem ter ninguém para incomodar e isso e muito bom pra mim que só tem sofrido esses tempos. Aqui e só eu a imensidão azul e um dos meus melhores amigos que mora lá.
Retrato de Amigo
Por ti falo. E ninguém sabe. Mas eu digo
meu irmão minha amêndoa meu amigo
meu tropel de ternura minha casa
meu jardim de carência minha asa.
Por ti morro e ninguém pensa. Mas eu sigo
um caminho de nardos empestados
uma intensa e terrífica ternura
rodeado de cardos por muitíssimos lados.
Meu perfume de tudo minha essência
meu lume minha lava meu labéu
como é possível não chegar ao cume
de tão lavado céu?
José Carlos Ary dos Santos, in 'Fotosgrafias'
Por ti morro e ninguém pensa. Mas eu sigo
um caminho de nardos empestados
uma intensa e terrífica ternura
rodeado de cardos por muitíssimos lados.
Meu perfume de tudo minha essência
meu lume minha lava meu labéu
como é possível não chegar ao cume
de tão lavado céu?
José Carlos Ary dos Santos, in 'Fotosgrafias'
22.8.14
21.8.14
20.8.14
19.8.14
18.8.14
17.8.14
30.7.14
29.7.14
28.7.14
“Conheci José no começo do ano, sempre o via
sentado perto do jardim do condomínio, e ele sempre me parecia feliz.
Certo dia resolvi conversar com José, desejei-lhe um bom dia e perguntei
o porquê dele estar sempre sentado no mesmo lugar, e na mesma hora, ele
me disse que sentia saudade dos filhos, e que raramente iam visitá-lo.
José passou quase a vida inteira trabalhando em uma industria de sapatos
para que nunca faltasse nada aos seus filhos, e já de idade, estava
sozinho e esquecido em um apartamento. Eu perguntei como ele se sentia
em relação a isso, e ele me disse que entendia, e que provavelmente eles
tinham bons motivos para não estarem presente. Pouco tempo depois havia
muita gente procurando por José, e por coincidência, foi no mesmo dia
em que ele teve uma parada cardíaca. Isso que me fez pensar, será que as
pessoas só percebem a importância das outras quando elas deixam de
existir? Porque isso não faz o menor sentido pra mim, flores em cima de
túmulos não reparam erros.”
— | Sean Wilhelm. |
“Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando
em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E
sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a
gente só principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É
triste? Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito:
ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso
escolher? Não dá pra entender. Não vou ser. Não quero ser. Vou crescer
assim mesmo. Sem ser. Esquecer.”
— | Carlos Drummond Andrade. |
27.7.14
25.7.14
24.7.14
“Quem gosta de você vai te tratar bem. Quem
gosta de você se importa, quer o melhor, te procura, te liga, te dá
satisfação. Quem gosta quer estar junto. Quem gosta demonstra. Quem
gosta faz planos. Quem gosta apresenta para a família e amigos. Quem
gosta manda uma mensagem bobinha só pra dizer que ama. Quem gosta
carrega uma foto sua dentro da carteira pra ver quando dá saudade. Quem
gosta abraça na hora de dormir. Quem gosta dá um beijo de boa noite e de
bom dia. Quem gosta aguenta suas reclamações, sua cólica infernal, suas
manhas e manias.”
— | Clarissa Corrêa. |
23.7.14
22.7.14
“— Meu nome é Hazel. O Augustus Waters foi o
grande amor estrela-cruzada da minha vida. Nossa história de amor foi
épica, e não serei capaz de falar mais de uma frase sobre isso sem me
afogar numa poça de lágrimas. O Gus sabia. O Gus sabe. Não vou falar da
nossa história de amor pra vocês porque, como todas as histórias de amor
de verdade, ela vai morrer com a gente, como deve ser. Eu tinha a
expectativa de que ele é quem estaria fazendo meu elogio fúnebre, porque
não há ninguém que eu quisesse tanto que…— Comecei a chorar. — Tá, como
não chorar. Como é que eu…Tá.
Respirei fundo algumas vezes e retomei a leitura.
— Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.”
Respirei fundo algumas vezes e retomei a leitura.
— Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.”
— | A Culpa é das Estrelas. |
“E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o
povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? E agora, você? Você que é
sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? E
agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho. Já
não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode. A noite esfriou, o
dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e
tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José?”
— | Carlos Drummond de Andrade. |
8.6.14
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