27.4.14

“Sobre o leito frio, 
sou folha tombada 
num sereno rio. 
Folha sou de um galho 
onde uma cigarra, 
nutrida de orvalho, 
rasgou sua vida 
em música – ao vento – 
desaparecida…
Sobre o leito frio, 
sou folha e pertenço 
a um profundo rio. 
(Pela noite afora, 
vão virando sonho 
músicas de outrora…)”
Cecília Meireles

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